É um caso de amor antigo esse meu com a Mônica Salmaso, começou em 1999 quando ela lançou o CD "VOADEIRA" graças ao prêmio VISA edição vocal daquele ano.
Dançapé, foi a primeira vista, daí vieram as outras... O repertório, a banda, os arranjos e o instrumental com tanta economia, fazia com que a música soasse mais bela, mais bela na interpretação única e sem afetaçao, floreios e vibratos que tanto incomoda na famosa nova MPB, nada ali está fora do lugar, A VOZ COMO SE FOSSE UM INSTRUMENTO, tudo muito técnico e emocional.
Depois fui atrás dos outros discos,
AFROSSAMBAS E TRAMPOLIM,
esse último ainda mais belo, com participação de Naná Vasconcelos.
No MINADÁGUA a gente sempre tocou músicas do seu repertório como; Doce na feira, Canto de Ossanha, Moro na roça. Inspirado no disco TRAMPOLIM, eu e o Anthony fizemos "O VENTO E A FLOR" canção que já nos deu muita alegria.
Depois vieram IA-IÁ e NOITES DE GALA SAMBA NA RUA,
confesso que me deu preguiça de ouvir mais um disco feito com músicas de Chico Buarque, já tinha ouvido o do Ney Matogrosso, da Fafá de Belém, entre outros e nenhum chegava perto dos originais do próprio.
Mas eis que bela surpresa, os arranjos do grupo PAU BRASIL, um disco encantador, revelador e eu como compositor metido a músico fiquei ouvindo como se fosse aula.
Ano passado eu propaguei aos quatro cantos que o bradesco prime estava trazendo esse show a Goiânia á preços populares, consegui levar muita gente que nao a conhecia e que depois viraram fãs.
Eis que ela está de volta a capital do pequi , oportunidade única de ouvir boa música a um preço acessível.
Quem não conhece o trabalho dessa moça, pesquise, ouça e vá ao show, é das poucas coisas interessantes que a sigla MPB ainda tem orgulho de mostrar.
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