Nuca pensei que fosse usar o blog como um diário. Coisa de mulherzinha penso eu, mas porque não? Desde que começou o NOISE que estou despindo de meus preconceitos, como eles talvez.
Ouço o tempo todo alguem descendo o pau no Fabrício, outros "pagando pau" como dizem. Ver Juraíldes da Cruz, Vida Seca arrebentando na abertura do Show do Hermeto, o Cega Machado antes do Siba e Roberto Correa mandando ver, MQN e os Móveis Coloniais de Acaju fazendo a festa é ou não é de se animar?
Ainda não acabou, domingo teve UMBANDO, Grace, terrorista da palavra, Diego de Moraes e o Sindicato pra fechar quebrando tudo!
Alguma coisa anda acontecendo de bom, a incorporação de todos os estilos me fez sentir numa cidade cosmopolita, democrática, contemporanea e em pleno cio.
Despir de preconceitos não é tarefa fácil, todo mundo tem um discurso "anti-preconceito" caô! Preconceito é uma merda que tem sempre duas vias, o discriminado fatalmente vai discriminar também. Então fico ouvindo esses papos de buteco calorosos, apaixonados, cheios de mágoas e dicursos evasivos
penso;
Isso faz parte do processo, estamos no meio de terra em transe e não há mais volta. O caminho da música ela mesmo traça, mesmo que exista pedras no caminho.
Demorou pra isso acontecer, nem é mérito de um esforço inovador, simplismente isso estava caindo de maduro.
Como foi com a guitarra na tropicália, ou a abertura pra importação no governo "Collor".
Porque melhor que a atitude de ampliar o leque de estilos aqui na terrinha caipira é constatar que existe a diversidade e público pra ela.
Que venham outros ainda mais ousados!
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