Engraçado é que ontem eu e o Diego (do sindicato) falamos horas sobre esse assunto, afinal estamos aqui do outro lado. "os artistas", e antes de ontem falava disso com o titi (do cega machado) e com o Flavinho (do umbando) sobre essa aberração chamada cubo card. Estive em cuiabá e conversei bastante sobre esse tema com a Flavianny (movimento panamby) que já trabalhou com o Pablo Capilé.
O motivo de tanta conversa é o mesmo, "artista é igual pedreiro" esse é o lema?
Mas se você precisar de um pedreiro pra qualquer obra vai ver que eles combram pelo serviço, não é barato (nem tem que ser) e em moeda corrente! Afinal, aluguel, água, luz, telefone, escola, supermercado não se paga com cubocard.
Que a classe artistica de "A a Z" vem sofrendo esculhambação dos produtores e afins não é novidade. Agora me vem esse discurso que diz que; quem não é conhecido não tem que receber cachê, tem que aparecer, fazer a divulgação, carregar caixa, andar 20 horas de ônibus, hospedar em casa de amigos, tocar e pronto. Mas o problema passa pelo fato de que; Ser uma banda desconhecida significa não existir? O que ela faz não é trabalho? Um festival é feito de intenções ou de atrações? E quando já se tem algum nome? Fernnado Catatau, o Cidadão Instigado sofreu sansões por dizer o que pensa sobre isso ano passado, porque há mais de 10 anos nesse circuito viu seu trabalho ser tratado da mesma forma que a bandinha que formou ontem na casa da vizinha! Porque pra ABRAFIM E AFINS o que importa é a quantidade, qualidade musical é um mero detalhe sem importância.
Formação de publico é a maior balela que já ouvi, que público é esse que aceita qualquer coisa que pluga uma guitarra na caixa? Qual o real interesse de divulgar alguém que está fazendo algo interessante, ou interessante mesmo é simplismente encher o festival de atrações toscas?
Já deu pra sacar que tem um exército de pessoas formadas em esmiuçar editais e se dar bem com o dinheiro público explorando os artistas. Já que as gravadoras ruiram, agora esses lobos migram pro MINC e todas as leis de incentivo à cultura.
Só que quem faz esse mercado existir é o artista que carrega piano nas costas e ainda tem que posar de sorriso amarelo pra aparecer bem na foto que vai falar bem do festival.
Quero que vocês leiam com atenção a carta manifesto de JOÃO PARAÍBA, do trio mocotó e perceba a fala dos "orgaizadores desses festivais monstruosos"
http://goianiarocknews.blogspot.com/2010/04/buaaa-ou-abrafin-nao-liga-pra-mim.html
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