COM AS CORDAS SOLTAS
Chorinho, 25/11/11.
Soltos no trapézio sem rede. Cada canção um salto mortal, cada aplauso um alívio.
Mas terminar o chorinho e um morador de rua me abordar dizendo que, além da pinga queria um abraço porque deixamos ele emocionado por demais, me levou as lágrimas.
O que eu entendo por canção popular passa por esse viés.
...É preciso interferir, incomodar, tirar da zona de conforto, apontar caminhos, por pra pensar, pra refletir, mostrar o feio, o bonito, emocionar a qualquer pessoa independente de classe, raça, crença, incorporar as diferenças sem que haja estranhamento.
Obrigado aos amigos que prestigiaram, aos que não chegaram a tempo e aos que nao puderam ir.
Estamos todos juntos.
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