sexta-feira, 22 de maio de 2009

ZÉ RODRIX


Ele queria uma casa no campo pra compor rocks rurais, chamar os amigos pra ouvir discos, ler livros e nada mais.

Fez trio com Sá e Guarabyra, fez a música "MESTRE JONAS", uma das mais absurdas e hilariantes da MPB, participou de festivais, fez jingles, foi integrante do Joelho de Porco, A PÉ-HISTÓRIA DA MÚSICA PUNK NO BRASIL, do Som Imaginário, fez trilhas de novelas, atualmente era um dos homens do CLUBE CAIUBI, um portal semelhante ao my space, só que 100% brazuca de música independente do qual eu faço parte.

O cara prestou tanto serviço a música brasileira que nem dá pra enumerar as facetas, seu amor a ela. Pesquizem, ouçam as canções desse sujeito que deixa um legado gigantesco a ser (re)descoberto.

Eu sempre admirei essas pessoas que tem tanto a doar e sabe lá, por cargas dágua o "mercado" insiste em excluir e mesmo assim o sujeito não se dá por vencido, é um insistente, um perceverante na arte de querer participar, contribuir com sua luz... porque esse é o papel do artista nesse país e de certa forma é o que eu faço, com reconhecimento ou nao.
Hoje ele parte pra outro plano, cósmico e transcendente como uma canção.

"PEÇO QUE VOCÊ ME FAÇA O FAVOR
JÁ QUE A GENTE NÃO VAI MAIS SE ENCONTRAR
CANTE UMA CANÇÃO QUE FALE DE AMOR
E SEJA BEM FÁCIL DE SE GUARDAR.

MESMO QUE AS PESSOAS LEMBREM DE NÓS
MESMO QUE SE LEMBREM DESSA CANÇÃO
NÃO VAI HAVER NADA PRA RECORDAR"

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