quinta-feira, 24 de março de 2011

É A VIDA!

Nono elenco do Goiânia Canto de Ouro, foi uma grande celebração à vida!
 Na luta contra a solidão, vitória! Cantou Horton Macedo rasgadamente antes de entregar o palco dizendo que sonhos não envelhecem ao jovem Beto Cupertino (Violins) que fez um show belissimo com suas composições e chama nosso herói Diego de Moraes pra dizer que a vida é doce, (do ácido Lobão) na maior ironia dizendo que tudo passa depressa demais, emenda com um pedido desesperado; "preciso urgentemente de uma mentira convincente" da época de trovador solitario em que o violão era amigo, confidente e psicólogo.
Eu disse cuidado onde voce vai pisar! na canção do pó de ser dizendo que há pregos, poças, corações e borboletas pelo caminho e de que não adianta tanto cuidado, tanto zelo, tanto não.
As peripécias de quem dá a cara a tapa e te manda se tratar como gente em Sobrevivo dá um acordão nos acomodados, coitado de quem pensa que me faço de coitado!
Quase Nada é do Sindicato, em versos que diz que a pior porrada é a da palavra, Diego esquece de dizer que o maior carinho também é da palavra, ouvidos agradecem.
A inédita "Dança da Canção Incerta" fala dos riscos de bala perdida e beijos roubados onde a surpresa espreita e que o desejo necessita de sangue correndo nas veias; é a vida!
 Cristiane Perné bluseira do Cerrado divide esse momento.
Depois todos voltam e manda uma "Vida Bandida" e um bis Maracatu Atômico.
 A vida permeando as canções a todo tempo; questionando, filosofando, protestando, debochando, exaltando, cuidando, celebrando. Foi assim que eu assisti um dos elencos mais vivos do evento.  

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